domingo, 25 de dezembro de 2011


Nasceste aqui dentro e sentia-te tal como o fogo do poema de amor (Luís Camões) , és como o fogo, consumiste o meu interior tal e qual ele consome a madeira, ardi por fora como a madeira que se foi destruindo até ficar num murmurinho, até desaparecer, até ser um montinho de cinzas num cantinho refugiado. Assim foste tu... Voltou a ser Inverno, y eu ansiosa pelo nosso novo presente.. perceber se vou voltar a ser fogo que arde , se volto a ter o teu corpo que acalme, voltou a ser Inverno, os nossos seres moldaram-se a outros ambientes, outros seres que não o um do outro... caso as cinzas não voltem a arder... será Inverno para sempre meu amor...

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